Iniciou seu percurso de artista no começo da década de 1960, e desde então teve seu reconhecimento no meio cultural e pelo grande público. Nessa época trabalhou por meio da apropriação de objetos, imagens icônicas e dos jornais, história em quadrinhos e fotografias.
A partir de 1970 apresenta um tratamento cromático mais elaborado e adquire uma conotação simbólica, com a utilização de signos que traduziam a opressão do período. Começa então a usar elementos metafóricos e mais sutis. O parafuso é o primeiro deles, e até hoje está presente em suas obras.
Ainda nos anos 1970, experimenta novas linguagens e expande para outros campos ao diversificar suportes e meios, pesquisar novos pigmentos e materiais que aproximam sua obra da vertente da arte conceitual. Um exemplo é “Vegetal” (1973), que participou da XXVIII Bienal de Veneza.
Obras participantes
Claudio Tozzi "Pássaro" (1990) acrílica s/ tela colada em madeira 130 x 170 cm. Claudio Tozzi "Poluição" (1973) liquitex s/ tela 80 x 120 cm. Claudio Tozzi "Goleiro" (1971/73) liquitex s/ tela 105 x 105 cm. Claudio Tozzi "Vegetal" (1973/76) fibra natural de algodão e pigmento verde 80 x 80 cm. Claudio Tozzi "Vegetação/Terra/Céu" (1976) acrílica s/ papel 62 x 62 cm. Claudio Tozzi "Montesmães" (1970/73) fibra natural de algodão e pigmentos coloridos 78 x 78 cm. Claudio Tozzi "Figuração das cores" (1983) acrílica s/ tela colada em madeira 120 x 200 cm. Claudio Tozzi "Colheita" (2000) acrílica s/ madeira e parafusos de ferro 150 x 130 x 130 cm. Claudio Tozzi "Emblemas" (1997) acrílica s/ tela colada em madeira 100 x 150 cm. Claudio Tozzi "Carnaval" (1973) liquitex s/ tela e serpentina 74 x 74 cm. Claudio Tozzi "Cinturão" (1970) liquitex s/ tela 94 x 122 cm. Claudio Tozzi "Lunar" (1972/73) liquitex s/ tela 90 x 130 cm. Claudio Tozzi "Fivela" (1971) liquitex s/ tela 90 x 90 cm. Claudio Tozzi "Astronauta" (1969) liquitex s/ eucatex 67 x 67 cm. Claudio Tozzi "Guevara" (1967) tinta em massa alquídica s/ eucatex 125 x 83 cm. Claudio Tozzi "O retrato" (1971) serigrafia com fotolito e gravura em metal s/ papel 58 x 49 cm. Claudio Tozzi "Fotonovela" (1969) acrílica c/ tinta serigráfica e madeira s/ papel colado em placa 51 x 51 cm. Claudio Tozzi "Retícula" (1975) acrílica s/ placa de madeira 38 x 37 cm.